O EFETIVO policial de Mogi tem um déficit de 15% de agentes. A informação foi passada pela coronel Mônica Dias Ferreira, comandante do CPAM-12 (Comando de Policiamento de Área Metropolitano-12), durante reunião com a Comissão Permanente de Transportes e Segurança Pública, na Câmara Municipal. O presidente do Legislativo, vereador Pastor Carlos Evaristo, pediu informações sobre um eventual aumento da corporação da cidade, já que a Polícia Militar do Estado de São Paulo estaria para admitir quatro mil novos policiais. A coronel explicou que ainda não é conhecida esta informação. “Hoje temos um déficit de 15% no efetivo, que é a média estadual”, informou.
O comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar de Mogi, tenente-coronel Felício Kamiyama, também presente na reunião, disse que a corporação quer distribuir os policiais pelos bairros, de modo que haja um homem como referência em cada área da cidade. Ele falou também da importância do poder público, em especial o Legislativo, no combate à criminalidade. “Tivemos grandes progressos com algumas das leis que ajudam a controlar e a evitar a criminalidade. São normas administrativas que refletem direta e indiretamente nas ruas como a Lei do Silêncio e a Lei do Pancadão. Muitas vezes são situações que se não houver uma multa, uma sanção administrativa, fica difícil de resolver. Em muitos casos é preciso mexer no bolso para inibir determinada ação”.