A campanha “Cerol é uma arma” foi encerrada oficialmente no dia 10 de agosto em Mogi das Cruzes. A ação foi lançada na cidade no dia 1 de julho, por iniciativa do vereador Claudio Miyake (PSDB). A intenção era de conscientizar a população da proibição de comercialização e uso de materiais cortantes no município, assim como dos perigos e prejuízos que eles podem provocar. A causa ganhou apoio da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente, Guarda Municipal, Câmara Municipal, Corpo de Bombeiros, EDP e Linhas Resistente. O vereador faz um balanço positivo das ações.
A campanha “Cerol é uma arma” foi realizada na cidade durante cinco semanas. A divulgação foi realizada principalmente por meio de mensagens virtuais, através de e-mails e das redes sociais. Além disso, foram realizados dois grandes eventos de conscientização. No feriado do dia 9 de agosto, houve panfletagem e distribuição de antenas no distrito de Braz Cubas, com a participação do Corpo de Bombeiros e do movimento dos motoboys. Já no dia 22 de julho, foi realizado o festival “Pipa Sim, Cerol Não!”, que contou com ampla programação, incluindo distribuição de panfletos, palestra orientativa, oficina e concurso de pipas.
No total, a campanha distribuiu 15 mil panfletos com a mensagem de proibição do uso do cerol e cerca de 300 pipas. O vereador Claudio Miyake calcula que milhares de mogianos foram impactados de alguma forma pelas ações, seja por meio da panfletagem ou da visualização das mensagens nas redes sociais. Ele destaca que a reação da população foi positiva: “Muitas pessoas fizeram questão de se manifestar, sempre com palavras de apoio à causa. Essa conscientização era nosso objetivo principal e tenho certeza de que a missão foi cumprida”, destaca.
Claudio Miyake ainda destaca que, durante todo o mês de julho, período em que estatisticamente é mais comum haver acidentes com cerol, Mogi das Cruzes não registrou ferimentos graves ou mortes em razão do cortante. Em janeiro desse ano, o motoboy Romário Caique Ribeiro Oliveira Silva, de 20 anos, morreu no distrito de Braz Cubas após ser atingido por uma linha chilena. “Felizmente, nas férias escolares de julho não houve incidentes com cortantes. Essa é uma excelente notícia, portanto faço uma avaliação extremamente positiva da campanha”.
Mensagem
A campanha “Cerol é arma” levou aos mogianos a mensagem de que o cerol e demais materiais cortantes podem causar sérios prejuízos à população. Os riscos vão desde panes na rede elétrica, com interrupção de fornecimento do serviço, até lesões corporais graves e, nos casos extremos, a morte de motociclistas. “Os perigos do cerol são muito graves e devemos ficar atentos. A campanha se encerra aqui, mas a mensagem permanece”, conclui Miyake.
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