A Comissão Permanente de Segurança da Câmara de Mogi das Cruzes promoveu, na manha de hoje (27), uma reunião de trabalho com a comandante do CPAM-12, coronel Mônica Puliti Dias Ferreira, e o comandante do 17º Batalhão da PM, o tenente coronel Felício Kamiyama. Um total de 11 vereadores participou do encontro. Durante os debates, os comandos da PM forneceram informações para esclarecer o déficit de efetivo na região do Alto Tietê, que atualmente gira em torno de 15%.
A reunião foi conduzida pela Comissão de Segurança, presidida pelo vereador Claudio Miyake e também composta por Mauro Margarido e Diego Amorim, e também contou com as presenças do presidente da Casa, Carlos Evaristo, e os parlamentares Marcos Furlan, José Francimário Macedo, Edson Santos, Emerson Rong, Péricles Bauab, Protássio Nogueira e Fernanda Monteiro. Ao grupo de parlamentares, a comandante Mônica informou que o CPAM-12 conta atualmente com 1550 policiais e a expectativa é de que em breve o quadro seja ampliado.
Mônica Ferreira explicou que houve questionamentos por parte do Ministério Público nas regras dos editais para os concursos de novos policiais. Em razão disso, no fim de 2016 houve a aprovação da chamada Lei de Ingresso, que tornou legais as regras para o recrutamento. A expectativa é que em breve haja contratação de 4 mil novos homens, a serem distribuídos em todo Estado, incluindo as cidades da região. “A Lei de Ingresso foi um passo importante porque não haverá mais contestações dos concursos, o que deverá tornar os processos mais ágeis”, disse.
O comandante do 17º Batalhão da PM, tenente coronel Felício Kamiyama, explicou que o déficit não é algo exclusivo da região e que faltam policias militares em todo país. Ele destacou que, apesar de haver vagas em aberto, a PM tem desenvolvido um trabalho eficiente na redução dos índices criminais na cidade de Mogi das Cruzes. Segundo ele, em 2016 foram registrados as menores estatísticas dos últimos 17 anos nos crimes de homicídios, furto e roubo. Os furtos e roubos a carros também tiveram os menores índices desde 2017.
Kamiyama atribuiu os bons resultados às parcerias e ações conjuntas com a Polícia Civil, a Prefeitura e a Câmara de Mogi das Cruzes. Ele citou alguns exemplos, como as aprovações das leis do Silêncio e dos Pancadões e a implantação do projeto Detecta que garantiu o monitoramento por câmeras de todas as saídas da cidade. “Em 2016 os índices criminais foram bons e nosso receio é que não se mantenham para 2017. Para que isso ocorra, precisamos manter as parcerias, especialmente no que se refere ao apoio da Guarda Municipal que teve novo estatuto aprovado no último ano”, disse o comandante.
Próximos passos
O presidente da Comissão de Segurança, Claudio Miyake, informou que os próximos passos serão a realização de reuniões com a Guarda Municipal e os Conselhos de Segurança. Ao final, a previsão é de realização de um grande encontro com as presenças da Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal, Prefeitura e Consegs. O evento deverá ocorrer no mês de abril e poderá contar com a presença da população.
“O trabalho conjunto entre as principais entidades policiais e a integração com o Executivo e o Legislativo é fundamental para que consigamos resultados cada vez melhores na área da Segurança. Estamos colocando o assunto em pauta para encontrarmos as melhores soluções”, aponta Miyake.
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