Combate ao Aedes Aegypti depende de esforço conjunto

06/04/2016

“A Secretaria Municipal de Saúde tem demonstrado preocupação com a falta de informações sobre os resultados dos exames feitos pelos pacientes mogianos com suspeita de dengue, conforme revela reportagem publicada por O Diário na última terça-feira (23) sob título “Mogi cobra agilidade nos testes”. Na matéria, o secretário municipal de Saúde, Marcello Cusatis, detalha que entre os dias 1 de janeiro e 19 de fevereiro de 2016, o município já registrou 145 suspeitas da doença, mas só recebeu cinco confirmações. Isso porque a maior parte dos exames está parada no Instituto Adolfo Lutz, que, por sua vez, aguarda o encaminhamento dos kits de sorologia pelo Ministério da Saúde.

 

O cenário deixa claro que o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, deve ser encarado como responsabilidade de todas as esferas. Destaco a preocupação do Poder Executivo local quanto à falta de kits de sorologia, uma vez que o rápido diagnóstico permite o mapeamento e identificação dos focos da doença, dados fundamentais para melhor planejamento das ações de combate ao mosquito transmissor.

 

Em Mogi das Cruzes, os esforços estão sendo intensificados já há muito tempo. E a Câmara Municipal tem demonstrado apoio às ações do Executivo. Em dezembro do ano passado, aprovamos a lei municipal que permite aos funcionários da Secretaria de Saúde fazer a entrada forçada em casas vazias (ou onde os moradores não permitirem) para identificação e eliminação dos possíveis focos de proliferação do mosquito. Assino a autoria da lei, conjuntamente com os colegas vereadores Protássio Nogueira, Chico Bezerra e Mauro Araújo.

 

Também tenho participado ativamente das ações especiais que a Prefeitura vem promovendo para combate ao mosquito. No dia 13 de fevereiro, por exemplo, juntei-me ao mutirão que reuniu 500 voluntários para uma verdadeira varredura em dez regiões estratégicas da cidade. Milhares de residências foram vistoriadas, eliminando 1.157 focos criadouros do mosquito. O número é alarmante e deixa evidente o quanto é importante o apoio dos cidadãos, que podem cuidar de suas próprias casas e ainda conscientizar vizinhos e familiares.

 

Diante de tudo isso, a conclusão é simples: o combate ao mosquito Aedes Aegypti depende de união de forças. O Poder Público, nas mais diversas esferas, deve adotar estratégias corretas e oferecer a infraestrutura necessária. A população pode se conscientizar sobre o problema e juntar-se a essa grande corrente em favor da saúde pública. Importante destacar ainda que a mobilização deve ser contínua, diária! O desafio é grande, mas com esforço conjunto todos podemos ser vencedores da batalha!”

 

Claudio Miyake

 

Publicado no jornal O Diário, 27 de fevereiro de 2016. Clique aqui.

 

Chegou a hora de somar forças para fazer a diferença!

Claudio Miyake